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"O blogspot bemmistirado blogspot com" apurou. Em 26 de fevereiro de  1991, um grupo de cerca de 40 guerrilheiros dash Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que se autodenominava "Comando Simon Bolívar", adentrou o território brasileiro, próximo à fronteira entre Brasil e Colômbia, as margens do Rio Traíra, no Estado do Amazonas, e atacou de surpresa o Destacamento Traíra do Exército Brasileiro, que estava em instalações semi-permanentes e que possuía apenas 17 militares, efetivo muito inferior ao da coluna guerrilheira que o atacara. Operações de inteligência afirmam que o ataque foi motivado pela repressão exercida pelo destacamento de fronteira ao garimpo ilegal na região, uma das fontes de financiamento das FARC. Nesse ataque morreram três militares brasileiros e nove ficaram feridos. Várias armas, munições e equipamentos foram roubados.

Imediatamente, as Forças Armadas Brasileiras, autorizadas pelo Presidente Fernando Collor de Mello e com o conhecimento e apoio do Presidente colombiano César Gaviria Trujillo, deflagraram, secretamente, a Operação Traíra, com o objetivo de recuperar o armamento roubado e desencorajar novos ataques. Uma reunião bilateral entre representantes do Brasil e da Colômbia, em caráter de urgência, foi realizada em Leticia, na Colômbia, no dia 9 de março, na qual planos de ação foram discutidos e traçados. Ambas as delegações concordaram sobre compartilhar, de imediato e também ao longo das semanas seguintes, informações sobre atividades subversivas, terroristas ou ligadas ao narcotráfico.


A Força Aérea Brasileira apoiou a Operação Traíra, com seis helicópteros de transporte de tropas UH-1H, seis aeronaves de ataque ao solo AT-27 Tucano e aviões transporte C-130 Hércules e C-115 Búfalo.


A Marinha do Brasil apoiou a Operação Traíra com um Navio Patrulha Fluvial, que ficou baseado em Vila Bittencourt, cooperando com o apoio logístico e garantindo a segurança daquela região.


O Exército Brasileiro enviou suas principais tropas de elite: operadores de Forças Especiais e de Comandos, do então Batalhão de Forças Especiais (atuais 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos), e também militares do, então, 1º Batalhão Especial de Fronteira (atual 8° BIS), para atacar a base guerrilheira que se encontrava em território colombiano, próxima à fronteira. Também deram apoio militares do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, Batalhão Amazonas, principal Unidade do Comando Militar da Amazônia. O Comando de Aviação do Exército se fez presente fornecendo o meio de transporte utilizado pelos combatentes empregados na missao: 4 helicópteros de manobra HM-1 Pantera e 2 helicópteros de reconhecimento e ataque HA-1 Esquilo.


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